Mariano III

MARIANO III
12/01/2016 - 10/02/2016




Sthevan Fitzwan

Sthevan Fitzwan (SthevanFitzwan), um clérigo presente na Igreja já desde o ano de 2012, quando do Conclave que elegeria o sucessor do Papa João Paulo IV, vinha de um mês anterior bastante conturbado e de altos e baixos.

Fora membro do Sacro Colégio de Cardeais durante os primeiros quatro meses do pontificado de João Paulo IV, quando, em Dezembro de 2015, perdeu o título de Cardeal da Santa Igreja, vindo a ser Monsenhor. No dia 26 de Dezembro de 2015, por má conduta e insubordinação, foi suspenso do uso das ordens pelo Cardeal Bender Sóbrio, Penitenciário Apostólico, deixando a critério do Papa retirar ou não a suspensão. Já reabilitado, no dia 04 de Janeiro de 2016 teve seu título de Monsenhor retirado pelo próprio Papa João Paulo IV, vindo a ser Padre. Porém, até pelo menos o dia 08 de Janeiro, voltou a ser Bispo nos dias que se seguiram.

E assim, como Bispo, Dom Sthevan Fitzwan foi convocado a Roma no dia 08 de Janeiro de 2016, pelo Cardeal Camerlengo Dom Carlo Ventresca, para os trabalhos do período de Sé Vacante, sendo, por este, no dia seguinte nomeado como um dos cerimoniários do Conclave.

Conclave e eleição

Na noite do dia 12 de Janeiro de 2016, deu-se inicio ao Santo Conclave que elegeria o sucessor do Papa João Paulo IV.

Acontece que, decorrido alguns escrutínios, um Cardeal expoente e ferrenho defensor do tradicionalismo até então, mostrava-se como favorito naquele conclave, e, ao que parece, seria eleito. 

Tais rumores internos ao conclave e restrito aos cardeais vazaram e chegaram aos cerimoniários do conclave. Dom Sthevan Fitzwan ao receber a noticia que elegeriam Papa o referido Cardeal, invadiu a Capela Sistina e xingou os Cardeais eleitores. Diante do pitoresco ocorrido, no intuito de barrar a eleição do Cardeal, os Cardeais eleitores dariam seus votos a Dom Sthevan Fitzwan, que, recebendo a maioria dos votos, foi o Papa eleito daquele conclave, sem sequer ser cardeal. 

Assim eleito, adotou para seu pontificado o nome de Mariano III. Foi entronizado na solene Missa de entronização Pontificia uma semana depois, no dia 19 de Janeiro de 2016, onde recebeu o Anel do Pescador e o Pálio Pastoral.

O Papa Mariano III apresentado na faixada da Basílica de São Pedro após sua eleição no dia 12 de Janeiro de 2016.
Decano e Camerlengo

O Cardeal Odilo Scherer, desde o pontificado de Lucas II, esteve à frente do decaneio do colégio de Cardeais nos pontificados que se seguiram. O Papa Mariano III, manteve a mesma postura desde o início de seu pontificado, porém encerraria o período de mais de um ano e nove meses de Dom Odilo como Decano do Sacro colégio de Cardeais, nomeando, no dia 02 de Fevereiro de 2016, últimas nomeações de seu pontificado, o Cardeal Dom Agnelo Rossi como Decano.

Do início de seu pontificado até o dia 19 de Janeiro, o Papa nomeou como Camerlengo ao Cardeal Dom Daniel Stramantino, quando, no dia 20, o Cardeal Dom Lindomar Araújo foi nomeado para a Câmara Apostólica. Assim permaneceu até o dia 26 de Janeiro quando o papa nomeou Camerlengo ao Cardeal Dom Agnelo Rossi. Nas últimas nomeações de seu pontificado, do dia 02 de Fevereiro, o Cardeal Dom Odilo Scherer, retirado do Decaneio do Colégio de Cardeais, foi transferido para a Câmara Apostólica.

Jornada Mundial da Juventude São Paulo 2016

Cartaz oficial da Jornada Mundial da Juvenude 2016

Uma das primeiras ações do pontificado de Mariano III, no dia 14 de Janeiro de 2016, dois dias após sua eleição, foi convocar uma Jornada Mundial da Juventude que seria sediada na Arquidiocese de São Paulo de 21 a 29 de Janeiro daquele ano, sendo divulgado o cartaz oficial e o Hino da Jornada Mundial da Juventude naquele dia.

Naquele mesmo dia nomearia para o governo da Arquidiocese de São Paulo, confiando, portanto, os trabalhos da Jornada Mundial da juventude, a Dom Olavo Arns Scherer, ex-arcebispo da arquidiocese afastado após uma licença, substituindo o então Arcebispo Dom Lucas Reys, que permaneceu Bispo Auxiliar da Arquidiocese.

O anuncio Oficial da Jornada Mundial da Juventude seria publicado no dia 15 de Janeiro


Anuncio da Jornada Mundial da Juventude 2016 feito pelo papa Mariano III.
No dia 18 de Janeiro, porém, após analisar severamente o Clero de São Paulo, para a melhor preparação para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa nomeou como Arcebispo metropolitano de São Paulo o então Camerlengo Dom Daniel Stramantino, sendo Dom Olavo Arns Scherer Arcebispo coadjutor. 

Assim, no dia 21 de Janeiro daquele ano, o Papa Mariano III chegou ao Aeroporto de São Paulo as 16 horas, sendo acolhido em uma cerimônia na Praça da Sé de São Paulo, onde posteriormente celebrou a Santa Missa de abertura da JMJ. Do dia 22 a 26 de Janeiro, o Papa visitaria as outras três Arquidioceses brasileiras: Aparecida; Belém e Salvador. Durante a jornada, no dia 26 de Janeiro, o papa nomeou o Cardeal Dom Matheus Sarto como Arcebispo, o qual encerraria a jornada. Voltando a São Paulo no dia 28, para, no dia 29, presidir a Santa Missa de envio e encerramento da Jornada.

Ações e Decretos

No dia 15 de Janeiro de 2016 o Papa assinou um decreto da Congregação para o Culto divino tornando opcional o uso da casula nas celebrações, podendo se celebrar as missas somente de alva e estola por opção do celebrante. O decreto foi subscrito pelo então prefeito da congregação Dom Giovanni Cardeal Coppa.

Em decreto no dia 23 de Janeiro de 2016, legislaria sobre as Excomunhões, subordinando o processo aos desígnios do papa e análise do Tribunal do Santo Oficio.

Publica no dia 25 de Janeiro de 2016 a Constituição Apostólica Heri et Hodie in Comunion. Esta constituição tinha como finalidade reafirmar a comunhão de toda a Igreja, a partir da Sagrada Liturgia, a fim de manter viva a tradição apostólica bem como o Sagrado Rito da Celebração Litúrgica. A constituição reviu e legislou sobre o uso dos paramentos; a capa, a casula e a estola. Reafirmou na constituição o decreto anterior que  tornava opcional o uso da casula nas celebrações.

No dia 09 de Fevereiro de 2016, último de seu pontificado, publicou um decreto legislando sobre e permitindo aos clérigos o uso da Clergyman.

Renuncia e encerramento do pontificado

O Papa Mariano III e o colégio de Cardeais após a criação cardinalícia de Dom Pablo Maxi e Dom Lucas Antônio, 31 de Janeiro de 2016.

Na primeira semana do mês de Fevereiro, o Papa Mariano III anunciaria sua renúncia do pontificado a ser realizada no dia 10 de fevereiro. 

No dia 10, portanto, numa quarta-feira de cinzas, após a Solene celebração Eucaristica com Imposição das cinzas, foi quebrado o anel do pescador, encerrando, assim, o pontificado de Mariano III, não tendo ao menos completado um mês de pontificado. A Santa Igreja iniciava a quaresma daquele ano com a Sé vacante.

Após a renuncia ao pontificado, Dom Sthevan Fitzwan retornou ao episcopado.

Arquivo Apostólico

Constituição Apostólica Heri et Hodie in Comunion

Decreto Clegyman


Nomeações do Pontificado de Mariano III


REFERÊNCIAS

Anuário Pontifício • A Santa Sé: Marianus III (anuario-icar.blogspot.com)